Tipologia textual

Conheça um pouco mais sobre tipos e gêneros textuais.

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  1. #1 por ALINE DANNA DA SILVA em 22 de agosto de 2017 - 12:44

    Bom dia professor. Pode me ajudar com a questão abaixo? Eu coloquei errado e estava certa 
    No que concerne às estruturas linguísticas e gramaticais do texto acima, julgue os itens de 80 a 95.
    As palavras “língua”, “Júlio”, “início”, “série” e “convivência” são classificadas ora como paroxítonas terminadas em ditongo crescente, ora como proparoxítonas eventuais ou relativas.
    1)Lín.gua ou lín.gu.a?
    2)Jú.lio ou Jú.li.o?
    3)i.ní.cio ou i.ní.ci.o?
    4)sé.rie ou sé.ri.e?
    5)com.vi.vên.cia ou com.vi.vên.cia?

    Outras palavras que causam a mesma dúvida:
    água – á-gua/ á-gu-a
    ânsia – ân-sai/ ân-si-a
    contínuo – con-tí-nuo/ con-tí-nu-o
    lírio – lí-rio / lí-ri-o
    tênue – tê-nue / tê-nu-e
    são os proparoxítonos eventuais ?

    obrigada

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  2. #3 por ALINE DANNA DA SILVA em 22 de agosto de 2017 - 12:56

    Bom dia professor, tenho mais uma dúvida:
    Regra do hífen

    As palavras abaixo, recebem hífen de maneira especial?
    1)normas não-autoexecutáveis
    2) ante-sala
    3) anti-social
    4)boa-fé; arco-íris;guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; pinguepongue;corre-corre;
    5) mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-de-meia;gota-d’água;espécies botânicas: pimenta-do-reino, cravo-da-índia; bico-de-papagaio
    6) Corre-corre;pega-pega; cri-cri; glu-glu.
    7) Recém-nascido, recém-casado, pré-datado, além-túmulo, pós-graduação,
    vice-presidente, ex-presidente, sem-terra, pré-vestibular
    8) Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor, sub-reptício
    9) Pan-americano; Pan-europeu; Circum-adjacente; circum-navegação
    10) Bem-vindo; Mal-educado; Malfeito; Benquerer
    11)mato-grossense

    Muito obrigada

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    • #4 por Joao Bolognesi em 25 de agosto de 2017 - 15:28

      Aline,
      uma parte de suas dúvidas está relacionada ao novo acordo ortográfico.

      Um bom material para consulta você encontra aqui: https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/187/novoacordo2.pdf

      Clique para acessar o Guia_Reforma_Ortografica_CP.pdf

      Também se pode pesquisar a ortografia em:http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario

      Procure também ter uma gramática para consultar, pois a razão do hífen não é uma regra somente.
      Os principais usos do hífen são:
      1. na separação silábica: pas-sa-ri-nho, a-ra-ra;
      2. na colocação dos pronomes átonos: estudá-lo, aprender-se-á;
      3. nos substantivos compostos: bem-te-vi, cachorro-quente;
      4. nos adjetivos compostos: latino-americano, azul-claro;
      5. nos prefixos e elementos de composição: vice-presidente, micro-ônibus.

      Acompanhe a regra aplicada:

      1)normas não-autoexecutáveis
      O correto é sem hífen: não autoexecutáveis
      Regra
      – não e quase, quando usados como prefixos, não recebem mais o hífen: o não pagamento, a não agressão, o não fumante, quase delito, quase irmão, quase contrato, quase flagrante.

      2) ante-sala
      O correto é: antessala
      Regra
      – o prefixo ante, quando o segundo elemento começa com s ou r, devem estas consoantes ser duplicadas

      3) anti-social
      O correto é: antissocial
      Regra
      – o prefixo anti, quando o segundo elemento começa com s ou r, devem estas consoantes ser duplicadas

      4)boa-fé; arco-íris;guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; pingue-pongue;corre-corre;
      Regra
      – diferentemente dos casos anteriores, trata-se agora da formação dos substantivos compostos, palavras que se formam por uma composição de duas (ou mais) palavras. Não há uma regra específica que organize tal formação, mas prevalece a ideia de composição .

      5) mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-de-meia;gota-d’água;espécies botânicas: pimenta-do-reino, cravo-da-índia; bico-de-papagaio
      Tais palavras acima formam exceções no acordo e devem vir com hífen.

      6) Corre-corre;pega-pega; cri-cri; glu-glu.
      Regra: Em substantivos compostos por palavras repetidas sem preposição, cabe o hífen

      7) Recém-nascido, recém-casado, pré-datado, além-túmulo, pós-graduação,
      vice-presidente, ex-presidente, sem-terra, pré-vestibular
      Os prefixos acima quando acentuados recebem hífen.
      Os prefixos vice, ex, sem na formação de substantivo composto devem vir com hífen.

      8) Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor, sub-reptício
      Regra: nos prefixos ab, ob, sob e sub, haverá o uso de hífen se a palavra à frente começar por r ou b

      9) Pan-americano; Pan-europeu; Circum-adjacente; circum-navegação
      Regra: nos prefixos circum e pan, haverá hífen caso a palavra seguinte se inicie com m, n, h ou vogal

      10) Bem-vindo; Mal-educado; Malfeito; Benquerer
      Regra:
      . mal, em uso prefixal, receberá hífen diante das vogais, h e l
      . bem, como prefixo, o hífen é usado sempre.

      Bons estudos e boa sorte,
      João Bolognesi

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  3. #5 por ALINE DANNA DA SILVA em 22 de agosto de 2017 - 13:34

    professor, por favor, qual é o correto?:

    o carro veio ao encontro ao meu (no mesmo sentido)
    ou
    o carro veio de encontro ao meu, por isso não colidimos (contra)

    obrigada

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    • #6 por Joao Bolognesi em 25 de agosto de 2017 - 14:31

      Aline,

      caso haja trombada, use “de encontro a”, que significa choque, contrariedade: “O carro veio de encontro ao meu”.
      Se não houver a ideia de choque, use “ao encontro de”: “O carro veio ao encontro do meu”.

      Bons estudos e boa sorte,
      João Bolognesi

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  4. #7 por RICARDO LIMA em 23 de agosto de 2017 - 14:08

    Professor,

    ao ler esse material, na parte de QUESTÕES, na questão 08, uma das alternativas faz menção ao TEXTO EXORTATIVO.

    O que seria um TEXTO EXORTATIVO?
    Qual a diferença entre TEXTO EXORTATIVO e TEXTO INJUNTIVO?

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    • #8 por Joao Bolognesi em 25 de agosto de 2017 - 19:16

      Ricardo,

      . exortação:
      1. Ação ou resultado de exortar; ENCORAJAMENTO; ESTÍMULO; INCITAÇÃO
      2. Admoestação, advertência, aviso, conselho.

      . exortar:

      1. Estimular, animar; incutir coragem a. [td. : No campo de batalha, exortava os seus soldados Antôn.: desanimar. ]
      2. Convencer ou tentar convencer, aconselhar (alguém) a (fazer algo).; CONVENCER; INDUZIR; PERSUADIR [tdr. + a : Exortou o cliente a fazer o negócio Antôn.: demover, desaconselhar. ]

      Por isso, trata-se de um texto em que a premissa para caracterizá-lo seja esse espírito de estimulação, incitação a algo. Por exemplo: um texto moralista, uma preleção antes de uma partida

      Abraços.

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  5. #9 por Lumara em 7 de setembro de 2017 - 03:52

    Professor, estou com uma duvida sobre a aula do dia 30\08. Sou sua aluna via satelite. poderia me passar um e-mail por gentileza?

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    • #10 por Joao Bolognesi em 25 de setembro de 2017 - 01:01

      Lumara,
      as dúvidas podem ser encaminhadas por aqui mesmo ou pelo atendimento ao aluno.

      Aguardo seu contato.
      Bons estudos e boa sorte!

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  6. #11 por Leandro em 17 de setembro de 2017 - 23:40

    Professor,

    Existe previsão de lançamento de uma nova edição da obra “português na prática”?

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    • #12 por Joao Bolognesi em 25 de setembro de 2017 - 00:59

      Leandro, ainda não, infelizmente.
      Mas faz parte de meus projetos.
      Abraços.

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  7. #13 por Leandro em 6 de novembro de 2017 - 22:17

    Olá, professor! Preciso de sua ajuda acerca de uma sentença, a saber: “A ideia de que a arte pode ter uma função na sociedade, seja como elemento de união entre os homens, seja pelo potencial de transformação da sociedade, era cara ao escritor carioca”.
    A questão se refere à obrigatoriedade da preposição na oração subordinada substantiva completiva nominal (a ideia DE que). Como se sabe, a corrente majoritária entende que a preposição é obrigatória nesse caso, havendo, porém, alguns gramáticos que a consideram dispensável, como é o caso de Bechara. A minha dúvida é acerca da real possibilidade de omitir-se essa preposição em qualquer caso nas orações completivas nominais: a omissão da preposição, em alguns casos, não poderia autorizar a análise de maneira diferente? Por exemplo, na sentença apresentada, caso se retire a preposição “de” da frase (a ideia que a arte pode ter uma função na sociedade), não se poderia entender a oração “que a arte pode ter uma função na sociedade” como adjetiva restritiva? Afinal, podemos afirmar que essa oração está particularizando o termo ideia. O que acha? É possível mesmo, sem exceção, retirar a preposição das completivas nominais sem que se mude a análise sintática?
    Agradeço sua ajuda.

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    • #14 por Joao Bolognesi em 1 de dezembro de 2017 - 17:08

      Leandro,

      em concurso público, as orações completivas nominais devem vir preposicionadas.
      Fora disso, é especulação.

      A sua sugestão não é viável, pois a palavra “arte” não se encaixa em nenhuma função na frase introduzida pelo pronome relativo.

      Bons estudos e boa sorte!

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