Língua Portuguesa para Concursos
Professor João Bolognesi
Revisão de Pronome Átono – CESPE
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#1 por oswaldo mascarós filho em 25 de fevereiro de 2021 - 18:32
Professor, td bem? Espero que sim! Sou aluno do PF/PRF/PCDF do Damásio.
Adquiri o novo livro de revoluções de questões comentadas pf/prf e na questão de número 40, de português, surgiu uma dúvida.
No uso do pronome átomo, quando substitui o objeto indireto me recordo que não se corta nenhuma sílaba.
No exemplo citado em aula:
Demos os livros aos alunos.
Demos-lhes os livros. Correto? Na questão 40, não entendi por que está correto o uso de “tornamo-nos” e não “tornamos-nos”?
Desde já, obrigado pela atenção.
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#2 por Joao Bolognesi em 25 de fevereiro de 2021 - 20:11
Oswaldo, quando se juntam verbos conjugados pelo “nós” e o pronome átono”nos”, no uso da ênclise, o “-s” dos verbos deixa de ser usado. Observe os exemplos:
Referimos+nos => Referimo-nos
Ferimos+nos => Ferimo-nos
Vimos+nos => Vimo-nos
Tornamos+nos => Tornamo-nos
Não deixe de perceber que aqui o uso é do pronome “nos”, pronome átono da primeira pessoa do plural. Quando em ênclise nas conjugações também da primeira pessoa do plural, ocorre o corte do “-s”.
Bons estudos e boa sorte!
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#3 por oswaldo mascarós filho em 25 de fevereiro de 2021 - 20:57
Entendi, muito obrigado João!
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#4 por oswaldo mascarós filho em 25 de fevereiro de 2021 - 20:55
Entendi, muito obrigado João!
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#5 por FRANCIELE S. SOUZA em 29 de março de 2021 - 02:24
Olá prof João, sou aluna do curso Damásio e gostaria de saber a respeito da questão 26 do material, o erro é por não alter o sentido ou “seria-lhe” é incorreto?
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#6 por Joao Bolognesi em 29 de março de 2021 - 13:17
Franciele,
a forma verbal “seria” está no futuro do pretérito do indicativo e o uso da ênclise a esse tempo é proibido. Perceba que o problema não é o tipo de pronome, mas sim a colocação. Cabe a próclise (antes do verbo) ou a mesóclise (no meio do verbo), mas jamais a ênclise (depois do verbo).
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#7 por Franciele S. Souza em 29 de março de 2021 - 15:28
Entendi! obrigada professor
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#8 por Leonardo Guimarães em 1 de agosto de 2021 - 21:38
Boa noite, Professor Bolognesi.
Pode me explicar por que a seguinte questão está errada?
. (CESPE) “Para que se possa definir a inelegibilidade, é necessário, preliminarmente, distingui-la de outro
instituto que com ela não se confunde, a incompatibilidade.”
A forma pronominal “la”, em “distingui-la”, poderia ser corretamente deslocada para imediatamente antes
da forma verbal — escrevendo-se “a distinguir”.
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#9 por Joao Bolognesi em 5 de agosto de 2021 - 16:59
Leonardo, tudo bem?!
Essa alternativa demonstra que a banca se arrisca mais do que deveria. Se ela busca objetividade naquilo que produz, deveria, então, evitar questões em que há polêmica ou a gramática não dispõe de um padrão.
Qual seria para nós a utilidade de tal questão? A banca em sua história precisa ter uma coerência e isso cria um posicionamento da banca. Se no passado assim foi cobrado, que no futuro essa abordagem se matenha. Essa questão cria um precedente.
Não temos dúvida de que em “distingui-la” é perfeita a colocação pronominal. O problema se inicia com a colocação anterior ao verbo, a próclise, tendo a vírgula: “… , a distinguir…”. Ao gosto lusitano essa colocação é amarga, mas a nós brasileiros já deveríamos tê-la como doce. Eis o problema: tradição X inovação. Isso não se resolve pela fala de um gramático renomado, mas sim de uma coletividade de vozes e atos, incluindo aí as questões de concurso. Porém, o que se vê na questão é simplesmente a banca se usando de uma situação indefinida para adotar a “posição dela”. Dando a próclise como errada, ela se filia ao uso mais conservador.
Bato na mesma tecla: enquanto os recursos continuarem a ser julgados pelo suspeito, não haverá nem coerência nem justiça nas decisões. Em concurso público, todo recurso deveria ser julgado por uma comissão mista: um representante dos candidatos (proficiente na matéria), um representante da banca e uma pessoa neutra, com reconhecido saber social na matéria. E pronto: não veremos mais as bancas (pequenas, médias ou grandes) com questões absurdas ou abusivas. Terão mais controle de qualidade naquilo que elas se propõem fazer profissionalmente. É uma questão de direito do consumidor e regulação do setor.
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#10 por Leonardo Guimarães em 5 de agosto de 2021 - 22:42
Então eu devo evitar próclise logo após à “virgula”. Certo?
Aproveitando, “logo após à virgula”, a regência de “após” pede a preposição “a”. Certo?
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#11 por Joao Bolognesi em 17 de agosto de 2021 - 21:20
Seria essa a visão mais tradicional. A palavra “após’ já é uma preposição, portanto área proibida.
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#12 por Leonardo Guimarães em 1 de agosto de 2021 - 21:49
Boa noite, Professor Bolognesi.
Na oração “Não há forma de as dissociar” o NÃO obriga a próclise do pronome átono mesmo não estando imediatamente antes do verbo?
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#13 por Joao Bolognesi em 5 de agosto de 2021 - 16:00
Leonardo, tudo bem?!
Nesse caso não ocorre tal alcance, pois o “não” está vinculado ao verbo “há”, e não ao verbo “dissociar”.
Agora, imagine a seguinte frase: “…para não dissociar…”. Acrescente o pronome átono “as”. Qual seria o resultado?
Teríamos dois usos corretos:
1- “…para não as dissociar…”
Respeitou-se a palavra atrativa.
2- “…para não dissociá-las..”
Mesmo havendo palavra atrativa, o uso da ênclise ao verbo no infinitivo é sempre correto.
Bons estudos e boa sorte!
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#14 por rafael carlos de oliveira em 2 de agosto de 2021 - 14:16
CESPE) “De acordo com o edital de privatização, as empresas que ganharam o direito de explorá-las
deveriam ampliar o seu número de faixas e construir contornos e ramais com vistas a desatar os nós que as
asfixiam.”
O pronome oblíquo “as” também poderia ser empregado em posição pós-verbal, da seguinte forma:
“asfixiam-nas”.
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#15 por Joao Bolognesi em 5 de agosto de 2021 - 15:54
Rafael, tudo bem?!
Não se pode usar a ênclise no trecho, pois o pronome relativo “que” é uma palavra atrativa. Assim, é obrigatório “que as asfixiam”.
Bons estudos e boa sorte!
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